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Lula e Joe Biden destacam questão climática em encontro na Casa Branca
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, destacaram a questão climática no início de um encontro na Casa Branca nesta sexta-feira, 10, como parte do primeiro encontro entre os mandatários.
Na conversa, Lula destacou que preservar a Amazônia é fundamental para o mundo e que o Brasil tem compromisso com reduzir o desmatamento e cortar emissões. Biden, por sua vez, afirmou que Brasil e Estados Unidos estão na "mesma página", particularmente no que diz respeito às mudanças climáticas.
Críticas a Bolsonaro
Ao lado de Biden no salão oval da Casa Branca, o presidente Lula criticou o antecessor, Jair Bolsonaro, e disse que os ataques antidemocráticos vivenciados nos Estados Unidos em janeiro de 2021 e no Brasil em 8 de janeiro deste ano não podem se repetir.
Biden disse ao brasileiro que as democracias dos dois países "foram testadas" recentemente e que a "democracia prevaleceu" nos dois casos.
Referência a Trump
Lula também afirmou que Bolsonaro não gostava de manter relações com outros países e repetia fake news "de manhã, de tarde e de noite". Biden riu e brincou "soa familiar", em referência ao ex-presidente norte-americano Donald Trump.
"O Brasil é um país onde o povo gosta de paz, democracia, trabalhar, carnaval, samba e muita alegria. É esse o Brasil que estamos tentando recolocar no mundo", completou Lula. Biden acenava com a cabeça, em concordância, ao ouvir Lula. O presidente brasileiro falou também que os dois países devem trabalhar juntos para combater as desigualdades e o racismo.
Eleições
Lula agradeceu Biden por ter reconhecido a vitória eleitoral do brasileiro no ano passado. A Casa Branca disparou um e-mail com reconhecimento do resultado das eleições brasileiras assim que viu o anúncio por parte do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em outubro do ano passado. Os dois líderes aceleraram o encontro para marcar posição contra a extrema direita.
Biden disse ao brasileiro que as agendas dos dois governos parecem "muito semelhantes" e afirmou que as duas nações rejeitam a violência política. "Estamos juntos na defesa das instituições democráticas", afirmou Biden.
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